segunda-feira, 23 de julho de 2012

Incontinência Urinária




A Incontinência Urinária é a perda involuntária de urina. Essa doença atinge mais de 50% da população feminina com idade entre 20 e 80 anos e afeta a qualidade de vida da mulher principalmente no quesito sócio-emocional.
Existem 3 tipos de Incontinência Urinária que são mais comuns em mulheres, são eles: Incontinência de esforço, bexiga hiperativa e incontinência mista.
Incontinência de Esforço: A perda de urina ocorre quando há um aumento da pressão intra-abdominal durante a realização de alguma atividade, tais como: tossir, espirrar, rir ou durante a realização de exercícios físicos. Esse tipo de incontinência urinária, na grande maioria dos casos, é causado por enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. Geralmente isso acontece devido à gravidez, à lesões da musculatura durante o parto normal, à cirurgia realizada na região pélvica ou ao enfraquecimento natural da musculatura do assoalho pélvico.
Incontinência de Urgência ou Bexiga Hiperativa: É caracterizada por súbita urgência em urinar, fazendo a pessoa perder urina antes mesmo de chegar ao banheiro. Isso acontece porque a pessoa perde o controle sobre a bexiga, com isso a musculatura da bexiga contrai-se involuntariamente provocando a urgência miccional.
Incontinência Mista: É quando há a associação dos sintomas das Incontinências de Esforço e de Urgência. Nesses casos, geralmente, trata-se primeiramente a hiperatividade da bexiga.
O tratamento para a Incontinência Urinária pode ser cirúrgico ou conservador, através da fisioterapia.
A fisioterapia atua fortalecendo a musculatura do assoalho pélvico e apresenta resultados excelentes no tratamento de Incontinência Urinária. Lembrando que, quando a Incontinência acontece devido à ruptura de ligamentos, por exemplo, o tratamento fisioterapêutico não é viável.
Quando não tratada a Incontinência tende a aumentar com o tempo. Portanto, caso você apresente algum sintoma de Incontinência Urinária, procure um médico o mais rápido possível e não deixe de perguntar sobre a fisioterapia. 

Até a próxima!!!

Beijos...



sexta-feira, 20 de julho de 2012

Divulgação do Consultório!!!


Esse é o flyer que a Miriele Machado fez para a divulgação do Consultório!!! E ai..o que acharam???
Eu achei LINDO!!!! =)
Beijos....

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Malhação Íntima


Boa noite!!!!

                A musculatura do assoalho pélvico, como o restante da musculatura do corpo, se não for trabalhada ficará flácida. Então, assim como a musculação e outras inúmeras atividades, existe também a Malhação Íntima, que consiste em técnicas para o fortalecimento da musculatura perineal com o objetivo de melhorar o prazer durante a relação sexual.
                A flacidez dessa musculatura ocorre devido ao envelhecimento, mas não são apenas as pessoas idosas que apresentam, pois existem vários agravantes como a gestação, o tipo de parto (normal ou cesariana), a quantidade de partos, o tamanho do bebê, a questão hormonal também influencia bastante, assim como a consciência corporal (já que a maioria das mulheres não sabe ao certo contrair essa musculatura).
                A melhora do prazer ocorre porque, quando tonificada, a musculatura do assoalho pélvico fica mais sensível ao toque e também porque a mulher pode realizar contrações ritmadas durante a penetração, ou até mesmo uma contração mais eficiente deixando o canal vaginal mais estreito, e assim levando mais facilmente, tanto a mulher quanto ao homem, ao orgasmo.
                A Malhação Íntima pode ser realizada em qualquer idade. Ela só é contra-indiciada em casos como o vaginismo, onde há uma contração excessiva da musculatura.
                Na edição de abril a revista Cláudia publicou uma matéria falando sobre a Malhação Íntima. Se alguém tiver interesse em ler pode acessar o link abaixo:

Beijos e até mais!!!! =)


               

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Disfunções Sexuais Femininas





Boa noite!!!

                Quando falamos em qualidade de vida e bem estar logo pensamos em praticar atividade física e manter uma boa alimentação. Porém, não podemos deixar de lado a saúde sexual, pois disfunções sexuais podem ter um grande impacto sobre a autoestima e sobre o relacionamento com o parceiro, além de causar sérios problemas emocionais.
                A Fisioterapia apresenta excelentes resultados no tratamento das disfunções sexuais femininas, sendo as mais comuns: anorgasmia, dispareunia e o vaginismo.
                Anorgasmia é quando há a diminuição ou ausência do orgasmo mesmo com estímulo sexual adequado. Nesses casos, a Fisioterapia atua através do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico fazendo com que a mulher conheça melhor seu corpo, consequentemente melhorando a relação sexual e tornando-a mais prazerosa para o casal.
                Dispareunia é a dor genital durante o ato sexual ou após o mesmo. A Dispareunia pode levar a diminuição do desejo sexual e a rejeição ao ato, gerando problemas no relacionamento.
                Vaginismo é a contração involuntária da musculatura do assoalho pélvico impedindo a penetração (há casos em que a mulher não consegue introduzir até mesmo um absorvente interno). Os casos de vaginismo podem ser primários que é quando a mulher nunca conseguiu ter relação sexual com penetração e secundário, quando a mulher já teve relação com penetração, mas que por algum motivo passou a ter uma contração excessiva que impede a penetração.
                Na dispareunia e no vaginismo a fisioterapia trabalha na redução da tensão muscular do assoalho pélvico, bem como na consciência corporal e genital.
                Durante o tratamento Fisioterapêutico, dos casos de disfunções sexuais, orienta-se também o acompanhamento de um Psicólogo.
              
                                 Não deixe de se cuidar! Sexo é muito bom e faz bem! =)


Até o próximo post!!!!!



domingo, 1 de julho de 2012

"Como é realizada a fisioterapia uroginecológica?"


Boa noite!!!

No post anterior falei o que é a Fisioterapia Uroginecológica e suas indicações. O que muitos devem ter ficado se perguntando é “como é realizada a fisioterapia nesses casos?”.  
Então vamos lá!
A Fisioterapia Uroginecológica dispõe de alguns recursos:
Cinesioterapia: São exercícios que trabalham a contração e conscientização da musculatura do assoalho pélvico e abdômen. Esses exercícios podem ser feitos de diversas maneiras, utilizando inúmeros acessórios.
Eletroterapia: É realizada através de aparelhos específicos. Esses aparelhos possuem eletrodos que são introduzidos no canal vaginal ou no ânus, dependendo do caso. Eles emitem leves estímulos elétricos (“choquinhos”) que proporcionam a paciente conscientização da musculatura pélvica e uma contração involuntária para que a mesma aprenda a realizar a contração voluntária de forma satisfatória. Parece assustador, mas é super tranquilo!!!
Biofeedback: São equipamentos que monitoram a contração muscular através de uma sonda inflável que é introduzida no canal vaginal, permitindo ao fisioterapeuta e a paciente visualizar através de gráficos ou sinais, se está ocorrendo uma contração ou relaxamento da musculatura.
Cones Vaginais: São dispositivos anatômicos, que são introduzidos na vagina, com pesos variáveis, que permitem o treinamento da musculatura com aumento de carga progressivo e que melhoram a sensibilidade local. Desta forma a paciente ganha uma melhora na sustentação dos órgãos pélvicos, na preparação do parto e no desempenho sexual.
Massagem Perineal: Essa massagem é realizada na região do períneo proporcionando o relaxamento da musculatura. Muito utilizada na preparação para o parto e em casos de vaginismo (contração excessiva da musculatura).
Esses são alguns métodos mais utilizados. Sendo que os mesmos podem ser realizados individualmente ou associados!!!



Até mais!!! Beijos...